Algumas pinturas minhas em exposição na CRASE - SIGMA.
Rua Visconde de Pirajá, 260 - Sobreloja.
de segunda a sexta-feira - das 8:00 às 18:00 h
dezembro 04, 2012
novembro 04, 2012
ELEIÇÕES & FLORES
O amanhecer tranquilo de uma cidade do interior fluminense. A semana inicia agitada com a proximidade das eleições municipais. Disputam alguns candidatos a Prefeito e muitos a vereador. Agrupam-se os amigos e familiares. Acirram-se rivalidades. Nomes tradicionais, veteranos políticos, novato. A pretensão de renovar. Preencher os cargos com gente nova. Será uma realidade?
Muros e fachadas enchem-se de cartazes. Desfilam pessoas a pé, de bicicleta, de carro. Carreatas e grupos de motos barulhentas. Sem falar no espoucar dos fogos.
A propaganda espalhafatosa. Afinal quais e quem são os candidatos?
E a LOCOMOTIVA apita trazendo a nostalgia para a estação das flores.
FLORES
O vencedor? Quais os eleitos?
A FLOR
setembro 14, 2012
ESCULTURA É ENCANTAMENTO
O Homem foi esculpido do barro. O escultor contempla sua obra encantado por ela. A transfiguração cinematográfica escultura viva da pele que se habita.
"É autêntica carne! Poderia pensar-se que tinha sido moldada com beijos e carinhos! Quando se toca neste corpo, quase se espera que esteja quente." - Miguel Ângelo.
Rodin sua discípula e amada, Camile Claudel
O Olhar imaginário percebe o invisível, enxerga no sulco da matéria (pedra, madeira etc...) a arte.
O transformar do sonho. A imaginação criativa que reproduz em mármore a ação, o ser.
David de Michelangelo Buonarroti |
A inspiração se repete em outras épocas, materiais e artistas.
David de Donatello (bronze) |
A realidade cria esculturas performáticas na pedra do Parque Garota de Ipanema - Arpoador.
O circo que mescla com a flora |
GALERIE
ESCULTURAS
Tatá (gesso) |
Homem das uvas |
Súplica (Bronze) |
Aquiles |
Busto |
Sonho de Ícaro |
Buda |
Fora Teixeira |
Anônimo |
Budinha - Anônimo - Pé de Moleque |
Mundo Viramundo Mundo Viramundo Vita |
agosto 04, 2012
O DELIRISMO
Uma idéia no ar “Delirismo” foi
lançado no palco do Teatro do CONSERVATÓRIO em meados de 1965 com a leitura
do manifesto pelo papa do movimento Paulo.
Durante a representação gritos
sons e ruídos e música incidental.
A musa Carimem em pleno delírio questiona cor peso “quente” e “fria” ao fundo a projeção de pinturas.
As insolações (Trevas)
LUZ sobre “ Busca” e "Assalto".
Recitação da peça "A busca" do Cláudio num coro estático cruza o esquete do Ivan perante o atônito e alienado
Professor com o cachimbo pendurado na boca torta.
Final da leitura do Manifesto.
O “Delirismo” Prosseguiu com encenações relâmpagos e improvisadas em
escolas fábricas e porões de igrejas no Rio Niterói e cidades fluminenses.
Culminou com o espetáculo “A moça
que bateu na mãe e virou uma cachorra” de FLÁVIO inspirado no cordel.
junho 25, 2012
maio 28, 2012
NORDESTINO IMIGRANTE
Na velha favela
Pedro é valente
Pedro é brigão
Valentão do nordeste
Arribou nestas terras
em busca de sucesso
Seu trabalho não rendeu
Pedro valentão
brigou
sua mulher está grávida
viajou
no barraco espera a hora
Maria e Pedro
lutam anos
Esperando a solução do mundo
Pedro é valente
Pedro é valentão
Na favela é "Seu mandão"
trabalha e luta
não quer ver seu barraco no chão
Pedro é valente
Pedro é valentão
Mora com Maria no barracão
De longe vieram
Do Nordeste sem fim.
Pedro é valente
Pedro é valentão
Maria grávida
seu filho próximo quer ter no barraco
Pedro é valente
Pedro é valentão
À ameaça ao seu barraco
e mudança de seu povo quer lutar
Pedro é valente
Pedro é valentão
No dia trágico da derrubada
Pedro chorou
Pedro se armou
Pedro é valente
Pedro é valntão
Cansado da luta
Derrotado pela fuga
Tomba aos pés do barraco
Pedro é valente
Pedro é valentão
Não vê a chegada do filho
Que aos sons divinos
dá a paz na noite Santa
PEdro é valente
Pedro é valentão
Não pode morrer
Pedro é o povo
Pedro é valente
Pedro é valentão
Pedro é a pedra
a pedra sobre as pedras
que armarão os caminhos da luta.
Pedro é valente
Pedro é brigão
Valentão do nordeste
Arribou nestas terras
em busca de sucesso
Seu trabalho não rendeu
Pedro valentão
brigou
sua mulher está grávida
viajou
no barraco espera a hora
Maria e Pedro
lutam anos
Esperando a solução do mundo
Pedro é valente
Pedro é valentão
Na favela é "Seu mandão"
trabalha e luta
não quer ver seu barraco no chão
Pedro é valente
Pedro é valentão
Mora com Maria no barracão
De longe vieram
Do Nordeste sem fim.
Pedro é valente
Pedro é valentão
Maria grávida
seu filho próximo quer ter no barraco
Pedro é valente
Pedro é valentão
À ameaça ao seu barraco
e mudança de seu povo quer lutar
Pedro é valente
Pedro é valentão
No dia trágico da derrubada
Pedro chorou
Pedro se armou
Pedro é valente
Pedro é valntão
Cansado da luta
Derrotado pela fuga
Tomba aos pés do barraco
Pedro é valente
Pedro é valentão
Não vê a chegada do filho
Que aos sons divinos
dá a paz na noite Santa
PEdro é valente
Pedro é valentão
Não pode morrer
Pedro é o povo
Pedro é valente
Pedro é valentão
Pedro é a pedra
a pedra sobre as pedras
que armarão os caminhos da luta.
maio 08, 2012
ANDARILHOS LUSITANOS
Lá de trás os
montes
pariu partiu o
mundo
Como nunca
dantes navegado
a nau lusitana
os mares
atravessou
...
Que hoje
carregam a
bandeira
mutante na forma
radical no
conteúdo
mantendo a
essência do desbravador
itinerante,
aberto, reformista, evolucionista,
através da
revolução da aceitação
assimilação,
transformação
de tudo aquilo
que outrora
veio de trás os
montes
para as novas
terras, florestas,
praias,
montanhas, cordilheiras,
para o encontro
do homem branco
com o indígena
amarelo
ocre, cor de
terra, de madeira
que aberta
sangrava
pau-brasil
da cor de brasa
fogo e pedra
forte que nem
aço
maleável que nem
barro
imbatível que
nem o mar
arrogante que
nem o vôo da águia
inteligente que
nem o troco milenar
formando a raça
latino-americana
fortalecida,
enrijecida
enternecida,
amadurecida
pelos negros
trazidos d' África
que aqui
sofreram
sua dor e
exílio
em trabalho
escravo
fundido amor e
suor
num destino sem
volta