CENÁRIO: praça medieval.
Fundo musical: Alegre e popular.
Trompetes.
1ª cena: Dia de feira –
festa
Muito colorido, gente, guardas, batedores de carteira, danças
folclóricas. Uma DANÇARINA-BRUXA rodopia, beija uns e outros. Torna-se centro
das atenções.
Inveja das cortesãs. “Olho grande” na bela jovem, que dominada desmaia.
2ª cena: noite,
carpinteiros e marceneiros armando um patíbulo. Notívagos que passam com indiferença. Inspeção do Carrasco,
contorna o patíbulo e experimenta sua firmeza e função.
3ª cena: dia, Praça maior e mais
comprida com patíbulo e passantes curiosos. De repente:
alarido, estardalhaço, correria, pessoas jogando-se ao chão, outros
com ar de expectativa. Abre-se o caminho para 12 guardas de preto, a moça, um
padre. O Mestre (carrasco) aguarda ao lado da forca. Silêncio. A moça e o padre
sobem a escada de madeira do patíbulo calados. O padre cabisbaixo. A moça
altiva encara o povo. Encenação da benção e pose agressiva do Carrasco. Gritos
da multidão. Uns choram. Movimento de enforcamento. Param os gritos. A moça
sobe ao céu.
4ª cena: Pequena
repetição da 1ª cena, com outra moça. A vida continua.
Em todas as cenas um homem triste acompanha os movimentos da
jovem. Na execução desmaia. Na 4ª cena volta como o eterno apaixonado pela nova
moça.