junho 29, 2013
junho 18, 2013
O ASSASSINO DA POUSADA
O garoto
desorientado de mochila. Chuva fina. Molhada. Fria. Nervoso, ele insiste em
tocar a compaínha. São 8 horas de uma manhã de sábado. Rua deserta, carioca
odeia tempo feio, encoberto. Não percebe que toca no interfone errado. O portão
de ferro da vila o confunde. Olha o relógio, para os lados.
A testemunha
ocular se afasta da janela. Protegido pela vidraça opaca, olha novamente a
Pousada. O garoto se afasta.
Barulheira
infernal, gritos, sirenes. A Pousada é invadida por policiais, enfermeiros.
Jovens saem espavoridos pelo portão.
- O que terá
acontecido?
Ouve
falatório. Consegue captar algumas palavras.
- Cruel!
- Degolaram as
moças!
As suspeitas
se confirmaram. Crime na Casa Vermelha. O escritor volta para sua poltrona.
Abre o jornal.
Enquanto isto na “Casa Branca”, em Washigton, neva. New York sucumbe ao furacão “Sandy”. E o Junior?
-
Pô,
Obama chorou!
E o “Delirium” continua.