outubro 20, 2010

INTERVALO


A Revolta é como espinhos
Se existem doem
não há como ocultar



Atrás do fuzil
exite um olho
um dedo
um corpo
e na mira
outro corpo



Por que parar a poesia?
Não falar mais
escamotear!


Insistir
escrever
escarafunchar
até surgir a verdade
a palavra final
O dizer

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